domingo, 22 de julho de 2012

DAI SEMPRE GRAÇAS AO SENHOR

É comum ouvirmos pessoas falarem de seus momenots de tristezas; das angústias que provém de situações embaraçosas, dentro e fora do seu convívio familiar, social, religioso...Para algumas pessoas, parece até que são situações intermináveis, justamente pelo gráu de dor e sofrimento. Isto não ocorre somente com algumas pessoas, mas todo ser humano inserido no mundo presente.Ao mesmo tempo que isso ocorre, por vezes não nos damos conta de que não estamos sozinhos. Deus está conosco. Surge aí uma pergunta: Mas por que será, se Deus está conosco, Ele não nos tira de tal sofrimento...? É que não estamos acostumados, ou cientes que Deus também sofre consoco, pelo fato de que nós recebems d'Ele tantas bênçãos e, que por vezes esquecemos de darmos graças; de reconhecermos que é Ele o Senhor de tudo e de todos. Outro fato, é que a solução encontra-se bem dentro do nosso ser: nos abrirmos a Ele. Nem toda dor é para o nosso sofrimento, mas também para a nossa correção; para nos despertarmos ao mundo transcendente, e não vivermos tão somente para o nosso.
O salmista na Liturgia das Horas, Laudes da IV semana do tempo comum, nos faz ver de forma clara que, é somente dando graças ao Senhor, por tudo mesmo que d'Ele revebemos tudo, pois a vida já nos é o motivo maior da nossa alegria e da nossa felicidade(sl 117/118).
Pe.Rosival

domingo, 15 de julho de 2012

CHAMADO E ENVIO

Diante dos apelos que o mundo faz, e de forma insistente e constante, ter uma visão esclarecida e esclarecedora da missão de todo batizado, se faz mais do que necessário, visto sermos, cada um em particular, uma realidade cósmica, universal, social, o que não impede de vivermos particularidades, mas nunca o individualismo. Deixaria, contudo, isso, de ser o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Pois, quando olhamos os evangelhos de maneira orante, contemplativa e encarnado na história de cada um de nós, vemos que  não dá para individualizarmos o Evangelho, muito menos Jesus Cristo.
O evangelista São Marcos, faz um registro muito interessante, o que nos dá a possibilidade de compreender um Deus incansável de querer abranger a todos, independentemente dos rótulos que impomos nos outros. É possível, com clareza vermos dois marcos importantes: primeiro, Ele chama os doze, mas não faz em primeiro lugar uma reunião, e diz, olha, todos vocês estão sendo chamados, depois envia-os como se fosse um montoado de gente. Tudo acontece pedagogicamente correto, segundo o seu estilo, de quem ensina com a vida.
- Ele vai em direção a cada um, como que olhando nos olhos, sentido as batidas do coração, a emoção e energia que emanava de cada um;entendo e compreendendo as limitação de cada um, utilizando-se, inclusive das próprias limitações de alguns deles, e com seu jeito,moldando cada um deles. Ele conhecia cada um em particular, vendo e sentindo o carisma de cada um. O mesmo fazia no acompanhamento de cada um, quando era preciso corrigir, o fazia com sabedoria, sem, é claro, deixar de ser verdadeiro.Depois, os enviou dois a dois, dando-lhes o poder sobre os espíritos impuros. E com certeza, deve ter mostrado como deveria ser a vida do evangelizador. Mostrou também a importância de ir evangelizar em outros lugares.
Pe. Rosival

 

sábado, 14 de julho de 2012

NÃO DEVEMOS ESQUECER DO NOSSO DEUS

Não perco a esperança de um dia poder ver a grandeza de Deus brilhar, se não em vida, mas as futuras gerações, e lá da eternidade poder vislumbrar um novo acontecendo.Esta certeza da visão futura não nos deve ser algo fora do normal, podendo  até ser dentro da possibilidade do homem necessário e urgente para os tempos atuais, visto ser uma realidade que todos devemos buscar, em razão da nossa felicidade, como um todo.
É, sim, do conhecimento de todos, visto vivermos o mundo da globalização, que vivemos uma situação catastrófica, de degradação da identidade do ser humano. Sem muito esforço, é possível visualizar que o nosso sistema cósmico, vive situações de instabilidade do ponto de vista humano, pois o globo terrestre está se degradando por causa da chamada "cultura humana", ou se quisermos, "civilização humana". Eu diria de forma mais apropriada, uma verdadeira cultura do absurdo, e sem menos, uma civilização também do absurdo e do inconsequente. A Palavra de Deus nos faz ver que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, e colocado no mundo, para ser o ordenador das coisas de Deus. Mas como isso é possível, se ele mesmo é o  próprio a destruir tudo que faz bem; causa prazer a si, como a destruição das matas, dos animais, poluição das águas...Sendo assim, torna-se praticamente impossível acreditar que Deus fique feliz conosco, ainda que usando de sua eterna misericórdia.
Quando o homem perde o bom senso, a capacidade de reflexão, é o que dá: destrói a si, e sem piedade, consegue eliminar as sociedades humanas , sem dor e piedade, os seres indefesos. Logo, podemos, sem nenhuma demora, aguardar as reprovações de Deus. Talvez seja o que estejam esperando, ou quem sabe, duvidando, subestimando o próprio SER.
"Palavras de Amós, que foi um pastor de Técua: visão que teve sobre Israel, no tempo de Ozias, rei de Judá, e de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel, dois anos antes do terremoto.
Disse ele:
'O Senhor ruge desde Sião, faz ouvir sua voz desde Jerusalém; choram os campos dos pastores e seca o topo do Carmelo'. Assim fala o Senhor: 'Pelos três crimes de Damasco; pelos seus quatro crimes, não retirarei a palavra: pois eles esmagaram Galaad com carros de ferro. Porei foto na casa de Hazael e o fogo queimará as casas de Ben-Adad; quebrarei as trancas de Damasco e destruirei a população de Biceat-Áven e os chefes de Bet-Éden; o povo da Síria será deportado para Quir", diz o Senhor...."( Am 1,1__2,3).


sexta-feira, 13 de julho de 2012

OFÍCIO DAS LEITURAS...

O que devemos suportar?
Segundo São Policarpo, tudo devemos suportar, para que Deus também nos suporte. Não podemos ver tal afirmação, como se não houvesse também outras formas de sofrimento. Deus quer com  certeza que suportemos tudo, mas que não deixemos de lado outras possibilidades de minorar os sofrimentos do nosso povo tão maltratado. Logo, sabemos que Deus estará sempre presente em nossas vidas.
Deixemos que Deus tome parte de nossa caminhada de fé. Que Ele não nos deixe fora do seu projeto de vida digna para todos os irmãos e irmãs.

domingo, 8 de julho de 2012

ORAÇÃO DAS VÉSPERAS IV SEMANA DO SALTÉRIO - OFÍCIO DAS LEITURAS

É prazeroso poder meditar às cartas de São Paulo, porque ele nos dá o verdadeiro sentido do nosso batismo; descobrimos com ele que a vida cristã vai para além dos ritos somente, mas que passa a ter depois do mesmo, uma inserssão no meio do povo, principalmente frente à realidade ainda não conhecida por quem vive a penas no seu núcleo de evangelização, ou sacramental. Ele vai ao encontro de um povo carente, marginalizado pelos opressores do seu tempo, onde lá Deus é desconhecido, onde só existe o mal, a perversidade. Os que lá tentam chegar são ameaçados à não ir, reconhecendo-os, ou se autodenominando estranhos; lugar não aconselhado aos que são bons, ou puros de coração e de intenções. Tudo isto com a finalidade de não serem iluminados,ou suas ações más não serem conhecidas mais de perto. São Paulo passa por todos esses lugares, deixando sua marca, e marca de um homem comprometido com a verdade que provém do Evangelho, do próprio Cristo, a qual cabe em qualquer lugar. Ele vai aos lugares, mas não se contenta apenas em passar ou ficar por pouco tempo. Ver também a necessidade da sua presença em outros lugares. Em razão do seu compromisso com aquela realidade, não esquece, e ao retornar encoraja, reanima o povo que já se encontra na caminhada, mostrando a importância de perseverar no propósito um dia conhecido, ensinado  e vivido pelo apóstolo dos gentios.
Diante das palavras belíssimas de São Paulo, vejo uma que muito me sensibiliza: "Pois a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência..."(IICor 1,12). Vemos aqui que é preciso que nossas palavras reflitam nossas ações e nossas ações nos leve a falar e vivermos profeticamentr.
A vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e da parte do Senhor Jesus Cristo!
Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias, Deus de toda a consolação, que nos conforta em todas as nossas tribulações, para que, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus, possamos consolar os que estão em qualquer angústia! Com efeito, à medida que em nós crescem os sofrimentos de Cristo, crescem também por Cristo as nossas consolações.Se, pois, somos atribulados, é para vossa consolação e salvação. Se somos consolados, é para vossa consolação, a qual se efetua em vós pela paciência em tolerar os sofrimentos que nós mesmos suportamos. A nossa esperança a respeito de vós é firme: sabemos que, como sois companheiros das nossas aflições, assim também o sereis da nossa consolação. Não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia. Fomos maltratados ali desmedidamente, além das nossas forças, a ponto de termos perdido a esperança de sair com vida. Sentíamos dentro de nós mesmos a sentença de morte, para que aprendêssemos a pôr a nossa confiança não em nós, mas em Deus, que ressuscita os mortos. Ele nos livrou e nos livrará de tamanhos perigos de morte. Sim, esperamos que ainda nos livrará se nos ajudardes também vós com orações em nossa intenção. Assim esta graça, obtida por intervenção de muitas pessoas, lhes será ocasião de agradecer a Deus a nosso respeito. A razão da nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência de que, no mundo e particularmente entre vós, temos agido com santidade e sinceridade diante de Deus, não conforme o espírito de sabedoria do mundo, mas com o socorro da graça de Deus. Em verdade, não vos queremos dizer coisa alguma diferente da que ledes em nossas cartas, e que compreendeis. E espero que reconheçais até o fim, como aliás já o tendes em parte reconhecido, que nós somos a vossa glória, exatamente como vós sereis a nossa, no dia do Senhor Jesus. (IICor 1,1-2).
Pe.Rosival Gomes da Silva

sexta-feira, 6 de julho de 2012

DEUS NOS CONQUISTOU

Desde o amanhecer nos perguntamos: por que será que Deus nos ama? Por que será que o amor de Deus por nós é tão grande? E por que  será que não procuramos corresponder ao amor do Pai? É possível encontrar  uma infinidade de resposta, mas uma delas é a que nós devemos buscar estar mais em comunhão com Deus, sem deixar de clamar a todo instante: Senhor, aumenta a minha fé, ela é o fundamento, a certeza que devemos e podemos ter, se assim buscarmos de forma insistente, constante, porque sabemos que são muitas as atrações de um mundo cruel que nos cerca, ou que estamos envolvidos. Quando nos debruçamos  no Segundo Livro das Crônicas 20,1-9.13-24- Ofício das Leituras - sexta feira da 15ª Semana do Tempo Comum, vemos de maneira clara o poder admirável de Deus sobre o seu povo, o que também não é diferente de nós.
O Espírito de Deus age em cada um de seus filhos e filhas. Ele mesmo, com suas palavras, nos mostra que não devemos nos assustar, nem termos medo daqueles que em multidão, vêm para nos atacar, nos ferir, nos destruir, porque a luta não é nossa, mas de Deus. Pede tão somente que sejamos obedientes à sua Palavra, e o quanto o poder da oração é funamental para as grandes decisões. Encontramos neste relato o que vem para nos reanimar nos propósitos do Senhor para conosco: "...Josafá prostrou-se com o rosto por terra e toda Judá e os habitantes de Jerusalém caíram diante do Senhor e o adoraram. Os levitas da linhagem dos coatitas dos coreitas começaram então a louvar o Senhor, Deus de Israel, em alta voz". Quando clamamos o Senhor verdadeiramente com sinceridade, as maravilhas acontecem. Ele chega onde nós não imaginamos. Vemos caros internautas, " nossa luta não é contra a carne e o sangue, mas contras os principados e contra as potestades, contra os espíritos do mal". Que estejamos alertas, vigilantes, atentos. 
 Pe. Rosival