Não deveríamos nos omitir em falar sobre o papel da juventude. A Igreja ao longo dos anos tem falado e mantido sua posição sobre o papel do jovem no mundo, na sociedade. Ela é o vigor, o dinamismo da sociedade e da Igreja, porém, nem sempre aceita, justamente por ser uma fase em evolução, em constantes mudanças. E ai me pergunto: Por que será que temos uma juventude que procura fazer outras opções, e raramente pelos valores? Ora, partindo do pressuposto de que a juventude abraça causas, quando estas lhe é oferecida, vemos que deixamos de realizar o sonho da própria Igreja quando faz a opção preferencial pelos jovens, e a "eles devemos apresentar o Cristo vivo, como único salvador, estes, uma vez evangelizados, evangelizam e contribuem, como em resposta de amor a Cristo, para a libertação integral do homem e da sociedade, levando uma vida de comunhão e participação"(Puebla,1166). Devemos levar em consideração nessa citação alguns elementos de capital importância. Mas antes de falar deles, gostaria de retomar ao capítulo primeiro, número seis, sobre a missão histórica da realidade Latino Americana, quando este fala dos grandes momentos da evangelização na América latina, pois a Igreja recebeu a missão de evangelizar os homens, tornando possível a Boa Nova. Mas esta não se fará sem o fogo do Espírito. Pois bem, a nossa amada e querida juventude, tão solícita e aberta, rica de potencialidades, etc, não dará a sua contribuição à si, igualmente à sua geração , e não diferente ao futuro que o espera, se não estiver repleta do Espírito Santo, sustentada pela presença da Santíssima Trindade, para não desanimar na missão, tão árdua que possa parecer, fazendo acontecer a tão sonhada libertação do homem e da sociedade tão querida e sonhada por Jesus Cristo. O jovem deve unir à sua vida a vida Jesus Cristo, Pão partido, partilhado, sacramentalmente, mas também o Cristo presente em cada pessoa, principalmente nos mais necessitados, atingidos pela vulnerabilidade social do tempo presente(Pe.Rosival Gomes da Silva).
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