segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

REFLEXÃO PESSOAL - Pe.Rosival Gomes da Silva - NOSSA SENHORA DE GUADALUPE - Padroeira da América Latina - VÉSPERAS

NOSSA SENHORA DE GUADALUPE
Padroeira da América Latina

Vésperas
REFLEXÃO PESSOAL - Pe.Rosival Gomes da Silva



Leitura breve Ap 21,2-3

Vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, de junto de Deus, 
vestida qual esposa enfeitada para o seu marido. Então, ouvi uma voz forte
que saía do trono e dizia: Esta é a morada de Deus entre os homens. Deus

vai morar no meio deles. Eles serão o seu povo, e o próprio Deus estará com eles.

Meus amados e minhas amadas, Deus ao longo dos tempos vem se revelando, querendo mostrar o seu amor pela humanidade caída e recaída pelo pecado. De fato, o nosso Deus é misericordioso, desligado completamente do poder que destrói seus filhos e filhas. Devemos nos colocar sempre mais diante d'Ele com toda a nossa humilde confiança. O que Deus quer de nós e que surja um novo céu e uma terra, por isso da importância de investirmos na missão, projeto de vida e santificação, no aqui e sempre. A Nova Jerusalém (Apocalipse 21:1 - 22:5) A última visão do livro mostra o estado exaltado dos servos fiéis na gloriosa presença de Deus. Como nas cenas de julgamento nos capítulos anteriores e, considerando os limites de tempo do cumprimento no início e no fim do livro, acredito que esta cena descreve, no seu sentido primário, a vitória dos perseguidos daquela época, e a bênção de descansar na proteção divina. Mas, como a cena do julgamento diante do grande trono branco prefigura o julgamento final, esta cena da exaltação dos vencedores prefigura a glória eterna de todos os vencedores. A Chegada de Uma Nova Ordem (21:1-8) João continua descrevendo as suas visões, e obviamente continua usando linguagem simbólica. Ele não viu uma cidade literalmente vestida de noiva (21:2), mas viu mais uma cena que simboliza o estado vitorioso dos fiéis e a bênção da presença e proteção de Deus. Os contrastes, também, continuam. A Babilônia foi uma cidade terrestre que caiu; a nova Jerusalém é uma cidade celestial que nunca será destruída. A Babilônia foi vista como uma meretriz decadente vestida em roupas que representavam a sua impureza e carnalidade; a nova Jerusalém é uma noiva, vestida em roupas que demonstram a sua pureza e espiritualidade. Esta última visão do Apocalipse oferece conforto aos santos perseguidos pelo dragão e seus aliados. No sentido que mostra as bênçãos da comunhão com Deus, podemos fazer uma segunda aplicação à glória do céu, assim ilustrando a esperança dos discípulos fiéis de todas as épocas. Em ver o galardão dado àqueles vencedores, achamos motivação para sermos contados entre os vencedores no Dia Final! 21:1 – Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram: A terra e o céu fugiram do trono do Senhor (20:11). Este símbolo mostra o efeito da justiça e da santidade de Deus em relação ao mundo e a ordem mundana de governos ímpios e rebeldes. A figura de sacudir, abalar ou destruir a terra e os corpos celestiais aparece várias vezes nas profecias bíblicas contra nações. Quando Isaías profetizou o castigo da Babilônia, ele disse que Deus ia “converter a terra em assolação” e que “as estrelas e constelações dos céus não darão a sua luz”. Acrescentou as palavras de Deus: “Portanto, farei estremecer os céus; e a terra será sacudida do seu lugar” (Isaías 13:9,10,13). Obviamente o mundo inteiro não foi destruído no cumprimento desta profecia, mas o mundo dos babilônicos chegou ao fim. O mesmo profeta falou do castigo de várias nações, e disse: “Eis que o Senhor vai devastar e desolar a terra, vai transtornar a sua superfície e lhe dispersar os moradores”; “A terra será de tudo quebrantada, ela totalmente se romperá, a terra violentamente se moverá....ela cairá e jamais se levantará. Naquele dia, o Senhor castigará, no céu, as hostes celestes, e os reis da terra, na terra” (Isaías 24:1,19-21). Alguns capítulos depois, falando novamente do castigo das nações, ele disse: “Todo o exército dos céus se dissolverá, e os céus se enrolarão como um pergaminho; todo o seu exército cairá, como cai a folha da vide e a folha da figueira” (Isaías 34:4). Pedro diz que o mundo da época de Noé “veio a perecer” (2 Pedro 3:6; cf. 2:5), não no sentido de uma destruição total do planeta, mas como maneira de mostrar que a ordem corrupta de sua época passou. As visões do Apocalipse 20:11 e 21:1 usam as mesmas figuras para descrever o castigo dos povos rebeldes. Se o passar do céu e a terra representa o fim da antiga ordem na qual o diabo e seus servos dominavam os fiéis e venciam os santos (11:7; 13:7,15; 17:17-18), o novo céu e nova terra representam a nova ordem em que Jesus e seus adoradores dominam (11:15-19; 14:9-12; 20:4,6). É nesse sentido que Isaías relatou a promessa de Deus, olhando para Israel espiritual, o reino messiânico: “Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas” (Isaías 65:17; cf. 66:22). Os capítulos 21 e 22 do Apocalipse apresentam a igreja abençoada na comunhão com o Senhor – os vencedores no tabernáculo estendido por Deus. E o mar já não existe: Há duas explicações boas desta frase. A primeira liga o mar ao contexto imediato, sugerindo que ele pertence à mesma categoria do céu e terra que passam no mesmo versículo. Assim, seria o mesmo mar da sociedade humana de onde surgiu a besta (13:1). A segunda identifica o mar com o mar de vidro (4:6; 15:2). Nesta segunda interpretação, o mar representa a separação entre Deus e suas criaturas, e seria uma progressão de separação (4:6) à transição (15:2) à proximidade (21:1). Ambas as interpretações enfatizam a nova ordem de bênçãos para os fiéis depois do castigo dos ímpios. 21:2 – Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus: Os profetas do Antigo Testamento usaram a figura de uma nova e perfeita cidade para representar a bênção da comunhão com Deus depois de um período de sofrimento. Especificamente, falaram da igreja ou do reino do Messias que viria depois da purificação do cativeiro. Este tema é especialmente forte em livros como Ezequiel (capítulos 40-48) e Isaías (capítulos 60-66; especialmente 65:18-19). Paulo desenvolveu o mesmo tema quando falou de Jerusalém livre, que vem de cima (Gálatas 4:26-31). O autor de Hebreus, também, viu a cidade celestial como a igreja já existente no primeiro século: “Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial...igreja dos primogênitos” (Hebreus 12:22-23). A mesma linguagem aqui no Apocalipse descreve a igreja do Senhor. Nada no texto aqui limita essas bênçãos ao futuro (a igreja no céu). Podemos entender a nova Jerusalém como a igreja já abençoada aqui na terra e, desta maneira, a interpretação deste trecho se ajusta ao contexto histórico do livro. Ataviada como noiva adornada para o seu esposo: A mesma figura que encontramos em 19:7-8 (cf. os comentários na lição 30 e as citações em Efésios 5:25-27 e 2 Coríntios 11:2). Isaías descreveu as bênçãos da salvação em Cristo “como noiva que se enfeita com as suas jóias” (61:11).

V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
R. Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.

Hino
Como foste a Belém dar à luz o teu Filho,
que é substância do Pai e de carne vestiste,
desces ao Tepeyac para gerar o índio
ao amor de uma pátria e à fé em Jesus Cristo.

Por rosas a brotar na brancura da neve,
tu pedes que se erga um templo na colina;
e dás-nos por teu ventre um duplo nascimento,
flor de pátria mestiça e fruto do Evangelho.

Crê Diego levar em sua manta rosas,
que lança como prova ante os olhos do bispo,
mas de uma Rosa só floresce a face escura,
sob o mesmo pincel que pinta em luz a aurora.

Dá-nos o trigo e a paz, Senhora e Filha nossa,
uma pátria que una ao lar o templo e a escola,
um pão que a todos farte e uma fé que os inflame,
por tuas mãos em prece e teus olhos de estrela.

Salmodia 
Ant. 1 Porque eu escolhi e santifiquei este lugar,
para que nele o meu nome permaneça eternamente,
meu coração e os meus olhos nele sempre fixarei.
Salmo 121(122) 
1 Que alegria, quando ouvi que me disseram: *
'Vamos à casa do Senhor!'
2 E agora nossos pés já se detêm, *
Jerusalém, em tuas portas.
3 Jerusalém, cidade bem edificada *
num conjunto harmonioso;
4 para lá sobem as tribos de Israel, *
as tribos do Senhor.

– Para louvar, segundo a lei de Israel, *
o nome do Senhor.
5 A sede da justiça lá está *
e o trono de Davi.

6 Rogai que viva em paz Jerusalém, *
e em segurança os que te amam!
7 Que a paz habite dentro de teus muros, *
tranquilidade em teus palácios!

8 Por amor a meus irmãos e meus amigos, *
peço: 'A paz esteja em ti!'
9 Pelo amor que tenho à casa do Senhor, *
eu te desejo todo bem!
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. Porque eu escolhi e santifiquei este lugar,
para que nele o meu nome permaneça eternamente,
meu coração e os meus olhos nele sempre fixarei.

Ant. 2 
Que todos reconheçam, ó Senhor,
que aqui se manifesta a vossa força,
que vossa mão realizou este prodígio!
Salmo 126(127)
1 Se o Senhor não construir a nossa casa, *
em vão trabalharão seus construtores;
– Se o Senhor não vigiar nossa cidade, *
em vão vigiarão as sentinelas!

2 É inútil levantar de madrugada, *
ou à noite retardar vosso repouso,
– para ganhar o pão sofrido do trabalho, *
que a seus amados Deus concede enquanto dormem.

3 Os filhos são a bênção do Senhor, *
o fruto das entranhas, sua dádiva.
4 Como flechas que um guerreiro tem na mão, *
são os filhos de um casal de esposos jovens.

5 Feliz aquele pai que com tais flechas *
consegue abastecer a sua aljava!
– Não será envergonhado ao enfrentar *
seus inimigos junto às portas da cidade.

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.


Ant. 2 
Que todos reconheçam, ó Senhor,
que aqui se manifesta a vossa força,
que vossa mão realizou este prodígio!


Ant. 3 O pardal encontrou casa para si
e a andorinha o seu ninho,
para nele seus filhotes colocar,
em teus altares, ó Senhor!
Cântico Ef 1,3-10
3 Bendito e louvado seja Deus, *
o Pai de Jesus Cristo, Senhor nosso,
– que do alto céu nos abençoou em Jesus Cristo *
com bênção espiritual de toda sorte!

(R. Bendito sejais vós, nosso Pai,
que nos abençoastes em Cristo!

4 Foi em Cristo que Deus Pai nos escolheu, *
já bem antes de o mundo ser criado,
– para que fôssemos, perante a sua face, *
sem mácula e santos pelo amor.(R.) 
=5 Por livre decisão de sua vontade, †
predestinou-nos, através de Jesus Cristo, *
a sermos nele os seus filhos adotivos,
6 para o louvor e para a glória de sua graça,*
que em seu Filho bem-amado nos doou.(R.) 
7 É nele que nós temos redenção, *
dos pecados remissão pelo seu sangue.
= Sua graça transbordante e inesgotável †
8 Deus derrama sobre nós com abundância, *
de saber e inteligência nos dotando.(R.) 
9 E assim, ele nos deu a conhecer *
o mistério de seu plano e sua vontade,
– que propusera em seu querer benevolente, *
10 na plenitude dos tempos realizar:
– o desígnio de, em Cristo, reunir *
todas as coisas: as da terra e as do céu. (R.)
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
 Como era no princípio, agora e sempre. Amém. 
Ant. O pardal encontrou casa para si
e a andorinha o seu ninho,
para nele seus filhotes colocar,
em teus altares, ó Senhor!

Leitura breve Ap 21,2-3

Vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, de junto de Deus, 
vestida qual esposa enfeitada para o seu marido. Então, ouvi uma voz forte
que saía do trono e dizia: Esta é a morada de Deus entre os homens. Deus
vai morar no meio deles. Eles serão o seu povo, e o próprio Deus estará com eles.
Responsório breve

R. 
Seus filhos se levantarão,
Eles hão de chamá-la ditosa. R. Seus filhos. 
V. 
Ele abriu os seus lábios com sabedoria,
sua língua ensinou com amor e bondade. Eles hão .
Glória ao Pai. R. Seus filhos.


CÂNTICO EVANGÉLICO (MAGNIFICAT) Lc1,46-55
Ant. Nem as águas das torrentes, nem os rios
conseguirão apagar o meu amor.

 
A alegria da alma no Senhor 

46 A minha alma engrandece ao Senhor * 47 e se alegrou o meu espírito em Deus, meu Salvador;
48 pois ele viu a pequenez de sua serva, *
desde agora as gerações hão de chamar-me de bendita.

49 O Poderoso fez por mim maravilhas *
e Santo é o seu nome!
50 Seu amor, de geração em geração, *
chega a todos que o respeitam;

51 demonstrou o poder de seu braço, *
dispersou os orgulhosos;
52
 derrubou os poderosos de seus tronos *
e os humildes exaltou;
53 De bens saciou os famintos, *
e despediu, sem nada, os ricos.
54 Acolheu Israel, seu servidor, *
fiel ao seu amor,

55 como havia prometido aos nossos pais, *
em favor de Abraão e de seus filhos, para sempre.

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. Nem as águas das torrentes, nem os rios
conseguirão apagar o meu amor.

Preces

 
Elevemos nossas preces a Deus que enviou a Santíssima Virgem Maria para nos dar forças e levar-nos até ele. Peçamos cheios de confiança:

R. Concedei-nos vosso amor, auxílio e proteção.
Vós, que fizestes surgir Nossa Senhora como sol sobre os montes para iluminar a santa Igreja,
– fazei que, por sua beleza e seu amor, reinem a justiça e a paz em todo o mundo. R. 

Vós quisestes que a Mãe do vosso Filho imprimisse sua imagem com os nossos traços fisionômicos na manta do índio Juan Diego;
– fazei que imitemos suas virtudes e seu amor para com os pobres e desamparados. R. 

Vós, que, por meio de Maria, transformastes a aridez do Tepeyac num jardim florido e perfumado,
– transformai, por meio dela, o nosso povo em floração fecunda de verdadeiros cristãos. R. 

Fazei que aprendamos com Juan Diego a simplicidade e a humildade,
– a constância no sofrimento e a fidelidade à vossa Mãe. R. 

(intenções livres) 
Vós, que constituístes a Virgem Maria protetora de todos os que a invocam e nela confiam,
– por sua maternal intercessão, fazei brilhar a luz da vossa face sobre os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida. R. 
 
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Pai nosso.
Oração
Ó Deus, que nos destes a Santa Virgem Maria para amparar-nos como Mãe solícita, concedei aos povos da América Latina, que hoje se alegram com sua proteção, crescer constantemente na fé e alcançar o desejado progresso no caminho da justiça e da Paz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na Unidade do Espírito Santo. Amém!
Conclusão da Hora

O Senhor nos abençoe,
nos livre de todo o mal
e nos conduza à vida eterna. Amém.

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