Há duas realidades as quais devem estar bem associada à vida
de qualquer pessoa: Fé e vida; Teoria e Prática. As duas se inter-relacionam
formando por assim dizer um conjunto harmonioso, podendo vezes por outra não necessariamente
as duas se manifestarem simultaneamente, mas em tempos e em momentos diferentes
uma delas se tornar presente mais do que a outra.
Nem sempre se faz necessário que a fé teórica de uma pessoa
pública tenha que vir ao público, como discurso pois esta estaria não a serviço
do povo, mas de si mesmo, o que poderíamos denominar de proselitismo, mesmo
porque o homem público foi escolhido pelo povo, para o povo e como tal tem que
agir: para todos, respeitando as diversas partes, cada uma com suas diversidades
de expressões, colaborando contudo que seja para a ordem do bem comum. É alguém
que cuida das pessoas, harmonizando-as em todas as dimensões da vida, dentro do
possível é claro.
Robério Oliveira, homem público, cuja fé não é publicada com palavras, mas com
grandes ações, pois dentre tantas qualidades e virtudes, uma delas tem se
destacado muito bem: a de respeitar as diferenças, igualmente as crenças de
todos. Muito tem contribuído com a polarização dos valores humanos e religiosos
por onde tem passado, eu posso testemunhar uma que a nossa convivência vem de
longas datas.
Isto não podemos estranhar, razão pela qual a fé sempre
esteve presente nas ações política, até porque fé significa amar o próximo como
a nós mesmos. O que Robério sempre fez foi dar ao povo qualidade de vida,
quantas vezes não o vi chorando lamentando o sofrimento do daquela gente dos
bairros por onda passava! Sempre disse: Pe. O que eu quero para o meu povo é
que seja feliz. E isso ele procurou fazer da sua fé uma extensão do que foi
conquistando com seus esforços, e que de fato o povo de Eunápolis respirou
feliz desde o momento que se tornou prefeito desta cidade, e fez mais despontou
a cidade para o cenário nacional e internacional.
Como no adágio popular: “A fé remove montanhas”. Ele procurou
revolver os montes, montanhas, tempestade, obstáculos outros, pela sua fé, uma
fé silenciosa, mas ousada, a qual não lhe dava o direito de entregar somente a
Deus, quando Ele mesmo já estava no controle e havia lhe confiado a brilhante
missão de ser o timoneiro, o navegador – como muitas vezes disse: padre os
recursos existem, mas é preciso correr para ir ao encontro, pois o Presidente e
secretários não vem trazer em nossas mãos!
Cada religião tem sua doutrina, ele sabe muito bem respeitar,
buscando de certa forma o ecumenismo, a união de todos, para que todos pensem e
lutem pelo bem comum. Esta é, foi e sempre será a sua filosofia de vida, e não
diferente da filosofia política.
Quero sempre me colocar como amigo e irmão dele, de sua
esposa, e de quem o mesmo apontar como continuador do seu projeto aonde quer
que seja, contribuindo de certa forma nos seus projetos, mesmo porque sem a
crença o homem não consegue organizar uma ordem justa e duradoura, e ele tem
sua fé embasada nestes valores, pois muito contribuiu com a fé de muitos por
onde passou. Pois, esta é uma antiga convicção dos cristãos. A igreja sempre
esteve próxima do Estado. Da mesma forma o Estado se utiliza da religião para
fazer valer seus interesses como podemos observar no preâmbulo da Constituição
Brasileira: “Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Nacional
Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o
exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o
bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de
uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia
social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica
das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO
DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.” Meu amigo pode contar comigo...(Pe.Rosival Gomes da Silva)
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